Tudo começou assim.
Numa particular atenção à letra desta música.
(e de uma outra, que um dia destes, a seu tempo, aqui colocarei)
Tudo começou assim... num doloroso e inevitável, despertar.
Que nunca mais tem fim.
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Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.
E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...
E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...
5 comentários:
Boa noite esta lindo........adoro os xutos...alem disso tem um blog muito bonito parabens
Isso agora...
Depende do ponto de vista...
Esta já te deu filhos.
Saudáveis!
A ganhar, a ganhar!
Mas há momentos, em que nos sentimos a perder... Eu sei... em especial, quando já esgotámos o stock da nossa energia... e não há onde pedir empréstimo, nem energia, para pagar as prestações, se tal existisse...
Beijo
É. A culpa foi minha. Eu disse que tinha sido numa particular atenção à letra deste música. E foi. Há formas de organizar palavras, que nos tocam, particularmente. Esta, toca-me de facto. Associei-a na memória, a um periodo da minha vida. Mas, não é levada à letra. Ou seja, o verso a que te referes, não me faz muito sentido. E sim, a vida é sempre a ganhar. Só que "ganhar", aqui, não rima com "ser" : ) Aliás, linda... por muito doloroso e inevitável que seja um despertar, é sempre, sempre, um ganho, uma vitória. Beijinho grande, de saudades.
O comentário anterior, é uma resposta à Partilhas, claro. À Doxe Diaba, agradeço a visita, as palavras simpáticas.
A letra é de facto potente (e que me perdoe o Tim - é ele o vocalista, não é? - mas deveria ser cantada por outra voz, acho eu), mas a mim o que mais me toca é a guitarra. Essa fala-me de passados a lavrar futuros em mente que não se realizaram (ainda), e de tristezas sufocadas por ombros amigos, e de muito mais que não consigo dizer.
Um grande beijo, Anita.
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