Ah!... quem me dera ser capaz de dizertudocomoosmalucos. Ter habilidade para o fazer, arte e graça. Avizinhar as minhas letra e alma. Torná-las próximas, amigas. Dar-lhes igual cor, igual forma. Geminá-las.
Talvez, depois ao ler-me, eu soubesse o que isto é. Este balancé de sensações em cujo eixo estás tu. Revoltas-me as entranhas, essas mesmas, onde tu queres entrar. Turbilhonam-me enfurecidas. Quando as tuas narinas sem pudor, procuram o odor do meu pescoço. Esse mesmo, que tu reconheces teu e não encontras na pele de outra mulher. E logo a seguir, quando as minhas entranhas vão acalmando em sintonia com os ponteiros de um relógio, comove-me esse desencontro. Comove-me o teu olfacto à minha procura. Comovo-me eu, connosco.
Ah!... tenho tanto pena. Tanta pena de não sermos capazes de fazer bem um ao outro. Tanta pena de não ser capaz de manter pacíficas as minhas tripas, o meu estômago, coração, sangue, tudo o que de mais elementar eu tenho debaixo da pele. Pensar, ordenando ao meu cérebro: Quieto! Não pensa! Não mexe! Não sente! Não faz nada!
Até eu perceber que raio de merda é esta. Porque nenhum dos meus sentidos, órgãos, nadinha de mim, compreende o que se passa aqui.
Serei eu a fugir ao inevitável, procurando todos os artifícios, todas as estratégias, intimada pelo meu sistema de defesa, pela minha memória mais viva, responsáveis pelo envio constante de sinais de alerta?
Serás tu, na tua qualidade de grande predador, dominado pelo olfacto, pela textura da minha pele, pelo tamanho do meu corpo, pelo hálito da minha boca?
Será que eu nasci para ti? Que tu nasceste para mim? E que nenhum de nós sabe como construir em cima dessa terra?
Será, porra!... que nunca hei-de perceber o que se passa aqui?
Talvez, depois ao ler-me, eu soubesse o que isto é. Este balancé de sensações em cujo eixo estás tu. Revoltas-me as entranhas, essas mesmas, onde tu queres entrar. Turbilhonam-me enfurecidas. Quando as tuas narinas sem pudor, procuram o odor do meu pescoço. Esse mesmo, que tu reconheces teu e não encontras na pele de outra mulher. E logo a seguir, quando as minhas entranhas vão acalmando em sintonia com os ponteiros de um relógio, comove-me esse desencontro. Comove-me o teu olfacto à minha procura. Comovo-me eu, connosco.
Ah!... tenho tanto pena. Tanta pena de não sermos capazes de fazer bem um ao outro. Tanta pena de não ser capaz de manter pacíficas as minhas tripas, o meu estômago, coração, sangue, tudo o que de mais elementar eu tenho debaixo da pele. Pensar, ordenando ao meu cérebro: Quieto! Não pensa! Não mexe! Não sente! Não faz nada!
Até eu perceber que raio de merda é esta. Porque nenhum dos meus sentidos, órgãos, nadinha de mim, compreende o que se passa aqui.
Serei eu a fugir ao inevitável, procurando todos os artifícios, todas as estratégias, intimada pelo meu sistema de defesa, pela minha memória mais viva, responsáveis pelo envio constante de sinais de alerta?
Serás tu, na tua qualidade de grande predador, dominado pelo olfacto, pela textura da minha pele, pelo tamanho do meu corpo, pelo hálito da minha boca?
Será que eu nasci para ti? Que tu nasceste para mim? E que nenhum de nós sabe como construir em cima dessa terra?
Será, porra!... que nunca hei-de perceber o que se passa aqui?
E será... que isto, seja lá o que for, tem que causar tamanho sofrimento?
3 comentários:
Mas... voces já construiram!
Resta é saber se poderá ou não haver a continuição dessa construção; aquela que ambos desejam e que possa ser compatível.
Têm 3 pilares.
Deixo-te um abraço neste dia. Sei que o precisas.
A Riacho tem razão, já construiram.
Agora, só vcs é que sabem :-)
Não é facil, né ?
Beijo muito grande
[[]]
Não consigo enquadrar o conceito de construção neste contexto. Já o de caos, consigo com facilidade :(
Abraço a 3.
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