foto aq
Amadora - 2006
Aprecio-lhes a capacidade de reacção. Imediata. Pronta.
Respondem instantaneamente aos imensos estímulos que conseguem sentir.
Tão verdadeiros. Puros.
Já têm contudo, o hábito de avisar quando vão.
Aprenderão ao longo do seu crescimento, muito mais do que avisar que vão.
Aprenderão a oprimir as suas vontades.
Porque eu lhes ensinei. E o pai. E as professoras. E o meio onde vivem.
Poucos mais anos haverão que me permitam captar imagens dos meus filhos a correr atrás das suas vontades… assim, tão simplesmente.
Nunca, crescer me pareceu tão triste.
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1000 palavras podem valer uma imagem. No meu caso, quando uma imagem me pode poupar qualquer número de palavras. As palavras que me têm saído escritas, fazem-me lembrar coisas que não me apetecem. É mais possível, a nós, que já crescemos, pouparmo-nos ao que não nos apetece do que fazer o que nos dá na real gana. Um beijinho, Fia.
3 comentários:
(olha eles a abraçarem o tronco :-) )
E eu acho que se erra quando a opressão lhes é imposta desse modo. E é por isso que deviamos ser nós a aprender com eles, para ver se teríamos, pelo menos alguns anos, de felicidade por termos seguido alguns desses sonhos que outrora achamos absurdos.
Minha pequerrucha (acho-te assim ultimamente), ficas proibida de perder a capacidade de sonhar, de viver e principalmente de fazeres o q t dá na realgana. Porque afinal, depois de eu ter descoberto que não estava sozinha neste mundo, não me vais abandonar na minha "doutrina".
Miuda...o tempo cura aquilo que a vida fere...eu sou a prova viva disso...beijito gande...e olha que tb a minha infância foi naquele jardim...
No fundo, no fundo, o que queremos menos é perder a capacidade de sonhar, E acredito sempre que, apesar das agruras, isso nunca acontecerá.
Beijinho cheio de saudades ;-)
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