Ok! Confesso que tenho andado a reflectir sobre esta questão. E parece-me estar perto da minha conclusão. Pois… sou uma mulher de convicções. Preciso delas, bem arrumadinhas na minha cabeça.
Fala a Inconformada dos seus cães. Falo eu do Zé Matias. De filhos. De portos de abrigo. De mim própria. Fala o Yardbird da sua Mary. Eu cá… acho que nada acontece por acaso. E é muita coincidência junta. Reunir provas para a evidência. Qual?
Só se resolve esta questão do amor, se o tornarmos incondicional, de facto. Amar o próximo. Amarmo-nos a nós próprios. Só isto. Sem qualquer espécie de exigência. Sem qualquer espécie de condição. Já estou a ver alguns de vós a pensar… “Ah, pois!... isso é muito bonito de dizer… só que é uma gaaanda tanga. Amamos… logo, queremos”. O sentido de propriedade, sim. É o principal motivo. Aquele que lixa tudo. Se o quisermos adicionar ao amor… tá tudo lixado. Isto é… se precisamos de um certificado de propriedade, está tudo lixado. Não me consigo fazer entender, pois não?
Ora, vejamos… os filhos são nossos, por isso não temos que os querer. Já são, não é?
O Dusty é da Inconformada e a Inconformada é do Dusty. A Mary é do Yardbird. A Elisa é do José Matias. Não se questiona aqui o direito de propriedade. Apenas é assim. Sem ser necessário qualquer tipo de certificado. É e pronto… por isso não se quer que seja. É como a ideia dos portos de abrigo. São nossos. É ali que nos acolhemos… de verdade. Interessa lá, quem tem o direito de propriedade.
Isto é, se nos reportarmos para o amor pelo próximo… “Amar sem olhar a quem” todos conseguimos perceber isso. O amor do útero, também é fácil de compreender. É o outro que é difícil porque lhe pomos logo condições. É um bocado como a história da felicidade. Só hei-de ser feliz, quando tiver isto ou aquilo. Isso pressupõe que até lá não sou feliz. Fazemos da felicidade um fim, um objectivo, um destino ao qual queremos chegar, quando ela devia ser um caminho. Cometemos o mesmo erro com o amor.
É claro, que a moldura disto tudo é o respeito. Respeitar o objecto amado. Respeitarmo-nos a nós próprios. Respeitar o próprio conceito de propriedade. Isto é, no que diz respeito ao amor e às pessoas, “ser meu” é apenas “sentir meu”, não é “é meu, logo posso fazer o que quiser, exigir o que me apetece”.
É claro que há exigências que funcionam. Acordos que se estabelecem, baseados na ética, no compromisso. Alguns funcionam, como um negócio que se fecha a bom termo. Que se faz cumprir. Mas aqui, meus amigos… não estamos a falar de amor. Quanto muito, estamos a falar de respeito. O que também não é de desprezar. Para muitos é quanto basta. Cá para mim, tal como já disse no último post, é a forma melhor suportável, de viver relacionamentos. É preciso é ter essa natureza.
Fala a Inconformada dos seus cães. Falo eu do Zé Matias. De filhos. De portos de abrigo. De mim própria. Fala o Yardbird da sua Mary. Eu cá… acho que nada acontece por acaso. E é muita coincidência junta. Reunir provas para a evidência. Qual?
Só se resolve esta questão do amor, se o tornarmos incondicional, de facto. Amar o próximo. Amarmo-nos a nós próprios. Só isto. Sem qualquer espécie de exigência. Sem qualquer espécie de condição. Já estou a ver alguns de vós a pensar… “Ah, pois!... isso é muito bonito de dizer… só que é uma gaaanda tanga. Amamos… logo, queremos”. O sentido de propriedade, sim. É o principal motivo. Aquele que lixa tudo. Se o quisermos adicionar ao amor… tá tudo lixado. Isto é… se precisamos de um certificado de propriedade, está tudo lixado. Não me consigo fazer entender, pois não?
Ora, vejamos… os filhos são nossos, por isso não temos que os querer. Já são, não é?
O Dusty é da Inconformada e a Inconformada é do Dusty. A Mary é do Yardbird. A Elisa é do José Matias. Não se questiona aqui o direito de propriedade. Apenas é assim. Sem ser necessário qualquer tipo de certificado. É e pronto… por isso não se quer que seja. É como a ideia dos portos de abrigo. São nossos. É ali que nos acolhemos… de verdade. Interessa lá, quem tem o direito de propriedade.
Isto é, se nos reportarmos para o amor pelo próximo… “Amar sem olhar a quem” todos conseguimos perceber isso. O amor do útero, também é fácil de compreender. É o outro que é difícil porque lhe pomos logo condições. É um bocado como a história da felicidade. Só hei-de ser feliz, quando tiver isto ou aquilo. Isso pressupõe que até lá não sou feliz. Fazemos da felicidade um fim, um objectivo, um destino ao qual queremos chegar, quando ela devia ser um caminho. Cometemos o mesmo erro com o amor.
É claro, que a moldura disto tudo é o respeito. Respeitar o objecto amado. Respeitarmo-nos a nós próprios. Respeitar o próprio conceito de propriedade. Isto é, no que diz respeito ao amor e às pessoas, “ser meu” é apenas “sentir meu”, não é “é meu, logo posso fazer o que quiser, exigir o que me apetece”.
É claro que há exigências que funcionam. Acordos que se estabelecem, baseados na ética, no compromisso. Alguns funcionam, como um negócio que se fecha a bom termo. Que se faz cumprir. Mas aqui, meus amigos… não estamos a falar de amor. Quanto muito, estamos a falar de respeito. O que também não é de desprezar. Para muitos é quanto basta. Cá para mim, tal como já disse no último post, é a forma melhor suportável, de viver relacionamentos. É preciso é ter essa natureza.
8 comentários:
Penso que o mais importante mesmo é respeitarmo-nos a nós próprios. O resto vem por arrasto. Gostei muito, e acho que vês muito bem a questão, aq :)
P.S.- A Mary, agora, é nossa :)
Não sei se fico contente com essa dádiva, Yardbird. Sei lá... apesar de me conter as ganas, por enquanto, parece que me sabe a pouco. Tem que ser melhor "arrumada", a tua Mary... aqui dentro. Sabes? Ainda não tem local próprio. Ainda não está no sítio certo. Com o tempo, lá chegarei. Até lá, vou andando, o mais segura possível.
Juro que eu pensava que já aqui tinha comentado hoje ! Mas pelos vistos não publiquei :-) Aquilo que começou por uma pequenina reflexão, provou ser um tema com direito a muitos mais posts. E parece que é o que vai acontecer :-) Beijo (PS: adoro estas discussões...)
Pois é Inconformada. Estou cá para te ler. Beijinho
Amar incondicionalmente... hmm!
Este é um caso com mais multiplicidade bicuda que o tridente de Neptuno... e se calhar, quem sabe, é assim mesmo. No meu ver, ama-se incondicionalmente quando conseguimos pôr de lado os nossos interesses e desejos em prol do sujeito amado. E se isso acontece de ambas as partes, têm os dois lados a beneficiar. Aqui há dias, o Cidadaniactiva(http://cidadaniactiva.blogs.sapo.pt/) mostrou-nos, quanto a mim, um excelente exemplo desse amor.
Fui ver. "Ao encontro de quem nos quer bem". É este o post a que te referias? Impressionou-me, sim. Sabes, vivi um caso semelhante, na família. Demasiado doloroso, para verbalizar... por enquanto. Beijo, Riacho.
Sim, AQ... esse mesmo.
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