quarta-feira, março 01, 2006

À deriva

(registos)

De tão poucas certezas, ter.

...

Estão os pedaços de madeira boiantes, demasiado dispersos.
Os meus braços são curtos.
A ondulação é grande.
E não há meio de amanhecer.
Se esta gente que mal vejo, parasse de gritar por mim, talvez me conseguisse concentrar.
Porra!... que estou exausta.
Que venha o Sol.
Que se calem as vozes que nada dizem.

2 comentários:

Keratina disse...

Mas olha lá, se o braço é curto, arranjas um artefacto pra te ajudar. Se sozinha não consegues, pedes alguem pra te ajudar (os amigos são tambem pra isso!).
Quanto ao teres um cadinho de sossego, já te dou razão, porque pra mim ele é fundamental. Experimenta a casa de banho quando queres reflectir. Fechas as porta e esqueces o que lá vai fora...
Uma joka grande nessas bochechas.

Keratina disse...

É verdade...como vai o namoro do teu pikeno e a tua futura nora?