Faz amanhã 1 ano que publiquei o primeiro post neste blog.
Pouco tempo depois, deixei de viver com o pai dos meus filhos.
Desisti da minha casa.
Dei baixa da minha actividade profissional.
Perdi o sentido de humor.
Fui perdendo a compulsividade para a palavra escrita.
E… já nem me apetece escrever sobre gajos.
Ao final de quase 1 ano, luto pela sobrevivência.
Esforço-me por manter um emprego precário.
Defendo até à exaustão, o bem-estar dos meus filhos.
Resisto à malvadez.
E ainda não me dei por vencida.
Restou apenas a minha individualidade.
Pela integridade dela, mudei o rumo à minha vida.
E, apesar de por vezes, a sentir frágil como qualquer ser vivo, recém-nascido… parece-me que vou vingar.
...................................
Desculpem-me meus amigos, que sei do fraco interesse que os meus posts têm suscitado. A falta de animação continuará assim nos próximos tempos. Melhores dias virão, estou certa disso.
Lanço os meus braços, num abraço grande, a todos vocês.
Miúda!... tenho saudades tuas, aqui.
8 comentários:
:-)
Lembro-me bem desse post porque foi aquele que me puxou para ler todos os outros.
"Pela integridade dela, mudei o rumo à minha vida."
Admiro-te bastante ao teres dado o passo que também eu gostaria de dar.
Os recém-nascidos têm muito mais resiliência do que muitos de nós achamos.
BOA-SORTE, de todo o meu coração.
Sobre as voltas da vida, não te sei dizer nada. Cada um aprende à sua maneira, creio eu. Uns com mais sorte do que outros, claro.
Sobre a escrita, também não. Mas o facto é, que mais pausa menos pausa, acabas por escrever.
E por não saber dizer nada, nada disse. Mas dou-te um beijo.
E eu, que te admiro, por aqui fico. Resta-me dizer-te que, se precisares de ajuda, há outra ribatejana por aqui que ta pode dar.
A Fia sabe quem sou. Jokas da Ana.
Claro que vais ultrapassar tudo isso. Nós, que gostamos de ti, não esperamos outra coisa
Beijinhos, muitos
Olá Aquinha,
Nunca fui boa conselheira nestas coisas do coração. Sabes como tenho propensão para os finais felizes. Fico triste com o sucedido e sem saber o que te dizer. É demolidor.
Abraço muito apertado
Bina
Há um tempo certo para fazer as coisas. Por isso, também há para não fazer. Não há motivo para admiração, Riacho. Apenas percursos a correr. Beijo. Abraço.
Olá, Fia.
Trouxeste-me então, uma amiga. Também se chama Ana e também é ribatejana. Já me tinhas falado dela, não já? A tal irmã emprestadada, não é? Sejam então, benvindas, as duas.
Obrigada pelas palavras de apoio, Ana.
Eheh... Manuel... foi giro o teu comentário. Igual a ti próprio. Já te disse... é fiável, confortante. Aquele abraço.
Yardbird, que saudades. Não te tenho visitado... já deste conta, não é? Mas já fui ao teu blog novo. Tu sim, surpreendente. Uma verdadeira caixinha de surpresas... das boas. Beijinho grande.
Olá, Bina.
É relativo, o conceito de final feliz. Não tenho particular simpatia por finais. Gosto de saber que as coisas continuam. Gosto particularmente, de abraços que nunca passam. Não te deixes demolir.
Olá minha Querida,
Sabes o que recordei? Essa casa, esse homem, os teus meninos e Nós.
Querida, faz quase um ano e nunca mais repetimos.
Ainda sinto o teu abraço, o meu abraço o nosso abraço, das 4, mesmo que uma não estivesse lá fisicamente.
Ainda sinto o coração bater. Ainda sinto a temperatura quente. Ainda sinto os beijos dos teus miudos em mim e os risos primeiro timidos e depois já não. E sinto-me descalça de pernas cruzados no banco de pendura dela, de cabeça recostada, a gozar um por do sol, que vimos sózinhas, convosco. Aquele sol, que sempre que se põe de um lado, se levanta do outro.
Sentes?
Beijos querida, até breve!
Haveria muita gente que se teria dado por vencida. Continua a resistir, a insistir a não te dar por vencida. Há-de compensar. Força!
Enviar um comentário