Sempre me comportei e senti, como se tivesse a vida toda pela frente, todo o tempo do mundo ao meu dispôr (talvez por isso chegue sempre atrasada a todo o lado). Uma das noções mais lixadas de se sentir é percebermos que calculámos mal o tempo, é começar a por a hipótese de que nos vai faltando tempo para fazer tudo o que queremos. Imagem daqui.
domingo, fevereiro 22, 2009
segunda-feira, fevereiro 16, 2009
Raízes
…
- Está bem. Vá, beijinho. Gosto muito de ti.
…
- Fica bem. Beijinho. Também gosto muito de ti.
- Eu gosto mais.
- Ahahahahah!
Hoje questionei-me que espécie de amor é este. Vejo os meus irmãos 5 ou 6 vezes num ano. Falo com eles por telefone, pouco mais vezes que essas. É raro trocarmos e-mails. Pouco sei da vida social que levam. Nunca fui aos seus empregos.
No entanto, nunca deixámos de puder contar uns com os outros, de cada vez que precisámos de ajuda. E, num pestanejar, estamos juntos, seja a distância qual for.
Nem todo o amor tem que ser cultivado sob pena de esmorecer. Há amores que não precisam de coisa nenhuma. Estão nas nossas raízes. Não se condicionam. Só morrem connosco.
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