imagem daqui
Não é novidade nenhuma para mim. Aliás este blog nunca foi farto em novidades. É antes, mais um registo, daqueles que me são urgentes. E já fico muito satisfeita que alguma coisa seja urgente registar aqui ao final de 2 meses de inactividade. Tomo portanto este laivo de vida como um sinal positivo de reconciliação com a minha capacidade de expressão básica. É exactamente, sobre elementos básicos que se fundamenta a minha ideia e a vontade de a traduzir em palavras escritas.
Já tinha confessado aqui em tempos, que me emociono sempre com a cena de um filme que vejo e revejo com frequência por ordem dos meus filhos. O voo do hipogrifo sobre o lago no Harry Potter – O Prisioneiro de Azkaban. Quando digo emocionar, é emocionar mesmo, com pêlos dos braços a levantar, nariz a formigar e lágrimas a chegar aos olhos. Claro que é uma situação patética de que nem sequer me orgulho, mas é um facto por mim, pelos meus filhos e alguns amigos, comprovado. Curiosamente, ninguém aproveitou a situação até ao momento, para gracejar.
Ontem, ao telefone com uma amiga, numa daquelas conversas em que se gastam palavras até ao limite máximo da nossa capacidade de resistir ao sono, atento pela primeira vez a uma pergunta repetida seguramente, 3 ou 4 vezes consecutivas: Tas aí? Tinha-me alheado da conversa. Atrás do meu olhar, tinham ido todos os meus sentidos para o ecrã da televisão. Um grande plano de um voo de morcego num imenso céu que nem sequer era azul, tinha concorrido e ganho ao interesse nas palavras que se trocavam.
Ao longo deste tempo tenho descodificado este fascínio que me suscitam estas cenas de voo sempre com grandes asas e um céu imenso e cheguei a uma conclusão que em nada me surpreende e que tal como disse ao princípio, representa afinal, um elemento básico de espaço e fertilidade.
Liberdade.
Já tinha confessado aqui em tempos, que me emociono sempre com a cena de um filme que vejo e revejo com frequência por ordem dos meus filhos. O voo do hipogrifo sobre o lago no Harry Potter – O Prisioneiro de Azkaban. Quando digo emocionar, é emocionar mesmo, com pêlos dos braços a levantar, nariz a formigar e lágrimas a chegar aos olhos. Claro que é uma situação patética de que nem sequer me orgulho, mas é um facto por mim, pelos meus filhos e alguns amigos, comprovado. Curiosamente, ninguém aproveitou a situação até ao momento, para gracejar.
Ontem, ao telefone com uma amiga, numa daquelas conversas em que se gastam palavras até ao limite máximo da nossa capacidade de resistir ao sono, atento pela primeira vez a uma pergunta repetida seguramente, 3 ou 4 vezes consecutivas: Tas aí? Tinha-me alheado da conversa. Atrás do meu olhar, tinham ido todos os meus sentidos para o ecrã da televisão. Um grande plano de um voo de morcego num imenso céu que nem sequer era azul, tinha concorrido e ganho ao interesse nas palavras que se trocavam.
Ao longo deste tempo tenho descodificado este fascínio que me suscitam estas cenas de voo sempre com grandes asas e um céu imenso e cheguei a uma conclusão que em nada me surpreende e que tal como disse ao princípio, representa afinal, um elemento básico de espaço e fertilidade.
Liberdade.