Porque não sei o que dizer. Tão-pouco o que pensar.
Só sei o que sinto.
foto daqui
Damien Rice - Amie
(para ouvir)
Nothing unusual, nothing strange
Close to nothing at all
The same old scenario, the same old rain
And there’s no explosions here
Then something unusual, something strange
Comes from nothing at all
I saw a spaceship fly by your window
Did you see it disappear?
Amie come sit on my wall
And read me the story of O
And tell it like you still believe
That the end of the century
Brings a change for you and me
Nothing unusual, nothing’s changed
Just a little older that’s all
You know when you’ve found it,
There’s something I’ve learned
‘Cause you feel it when they take it away
Something unusual, something strange
Comes from nothing at all
But I’m not a miracle
And you’re not a saint
Just another soldier
On the road to nowhere
Amie come sit on my wall
And read me the story of O
And tell it like you still believe
That the end of the century
Brings a change for you and me
And Amie come sit on my wall
And read me the story of O
And tell it like you still believe
That the end of the century
Brings a change for you and me
sexta-feira, setembro 29, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Coisas diferentes
Foto aq
Com uma expressão inocente e intrigada, questiona-me:
“Oh, mãe!... quando eu pergunto ao p. assim:
- Gostas mais de bolo de chocolate ou de bolo de laranja?
Ou então, assim:
- Gostas mais de carne ou de peixe?
Ele responde sempre que são duas coisas diferentes.
Então?!... mas, por serem duas coisas diferentes, é que se pode escolher, não achas?”
Soltou-se-me uma gargalhada inesperada e sonora. E, claro, tive que lhe dar toda a razão, depois de lhe explicar que há coisas que não são comparáveis. Ao que ela argumentou que sabia, mas que estas, eram. São.
Definitivamente, este p. menospreza a cabecinha desta menina.
“Oh, mãe!... quando eu pergunto ao p. assim:
- Gostas mais de bolo de chocolate ou de bolo de laranja?
Ou então, assim:
- Gostas mais de carne ou de peixe?
Ele responde sempre que são duas coisas diferentes.
Então?!... mas, por serem duas coisas diferentes, é que se pode escolher, não achas?”
Soltou-se-me uma gargalhada inesperada e sonora. E, claro, tive que lhe dar toda a razão, depois de lhe explicar que há coisas que não são comparáveis. Ao que ela argumentou que sabia, mas que estas, eram. São.
Definitivamente, este p. menospreza a cabecinha desta menina.
domingo, setembro 24, 2006
Dúvidas
Haverá homem ou mulher, exceptuando eu (e outra mulher que provavelmente, vai responder a esta pergunta) que considere, ser possível uma mulher encontrar um território seu, debaixo das roupas de um homem, sem conectar directa e exclusivamente, esse território a sexo?
A pergunta ocorre-me depois de uma conversa justamente, com um homem, a propósito da letra da música que tenho neste momento, no blog. Shakira, pois. Underneath Your Clothes.
A pergunta ocorre-me depois de uma conversa justamente, com um homem, a propósito da letra da música que tenho neste momento, no blog. Shakira, pois. Underneath Your Clothes.
sábado, setembro 23, 2006
O melhor mundo
foto Vera
Abria a porta e recuava, deixando-os entrar a todos, à minha frente. Nunca fui de muitas regras; uma meia dúzia no máximo, é quanto basta. Fechava a porta atrás de mim e depois dos primeiros preparativos, sempre os mesmos, sentava-me de um lado da sala e observava-os demoradamente. Todos os dias. Eram os meus melhores momentos. Com um sentido patrimonial, semelhante aos primeiros minutos imediatamente, após os meus filhos adormecerem ou os últimos, imediatamente, antes de eles acordarem.
Porta dentro, determinados, procuravam o que lhes interessava, principalmente, a companhia. Formavam-se logo, grupinhos. Animadamente, trocavam as primeiras impressões. As meninas, sempre mais eloquentes, expressavam-se em abraços, mãos tocadas, segredinhos, sorrisos e risos abertos. Os meninos, menos fogosos, reuniam-se também, sobretudo à volta dos computadores e dos jogos.
Eu, verificava que os meninos que ontem, se tinham zangado, hoje, continuavam amigos. E que ninguém se tinha esquecido de trazer um qualquer objecto que tinha de véspera, garantido levar. Que os acordos estabelecidos entre eles, se mantinham de pé. E que as poucas regras que eu tinha estabelecido de princípio, eram cumpridas escrupulosamente.
Depois, começavam devagarinho, a misturar-se. Primeiro, os sapatos, atirados para o mesmo canto, a seguir, meninos e meninas, vozes, gargalhadas, interesses e vontades. Até braços e pernas. Era quando davam por mim e eu tinha que me levantar e organiza-los de novo. Acabava o meu tempo.
O melhor mundo. O melhor mundo é mesmo, o das crianças. Onde olhamos e vemos tudo, porque tudo está à nossa vista.
sexta-feira, setembro 22, 2006
Tudo a condizer
Num dia em que reinou o amarelado, os Pastéis de Belém e no final, os Jerónimos com esta cor.
Destoou a esplanada, luminosa e fresca. Ou talvez, não.
foto aq
Mosteiro dos Jerónimos 2006
Destoou a esplanada, luminosa e fresca. Ou talvez, não.
foto aq
Mosteiro dos Jerónimos 2006
segunda-feira, setembro 18, 2006
À procura da cabine de som
A ela, encontrei-a... no meio de destroços.
fotos aq
Feira Popular de Lisboa 2006
fotos aq
Feira Popular de Lisboa 2006
sexta-feira, setembro 15, 2006
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