segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Raízes


- Está bem. Vá, beijinho. Gosto muito de ti.

- Fica bem. Beijinho. Também gosto muito de ti.
- Eu gosto mais.
- Ahahahahah!


Hoje questionei-me que espécie de amor é este. Vejo os meus irmãos 5 ou 6 vezes num ano. Falo com eles por telefone, pouco mais vezes que essas. É raro trocarmos e-mails. Pouco sei da vida social que levam. Nunca fui aos seus empregos.


No entanto, nunca deixámos de puder contar uns com os outros, de cada vez que precisámos de ajuda. E, num pestanejar, estamos juntos, seja a distância qual for.


Nem todo o amor tem que ser cultivado sob pena de esmorecer. Há amores que não precisam de coisa nenhuma. Estão nas nossas raízes. Não se condicionam. Só morrem connosco.


2 comentários:

Keratina disse...

A minha relação com a outra minha amiga Ana, é assim: igual!
Não falamos muito, mas quando é preciso estamos lá!
Os amigos são a familia que nós escolhemos!
Mai nada!

Beijokas

Aq disse...

Há relacionamentos muito confortáveis, duradouros, vitalícios. Beijinho grande, Fia.